José João dos Santos, o Azulão, é um dos grandes - senão o bambambã maior - dos cordelistas em atividade. Autor de mais de 300 folhetos, cantador de viola e mestre de reisado, o artista paraibano, radicado no Rio de Janeiro há 56 anos, é um dos fundadores da famosa Feira de São Cristóvão, virou tese de doutorado, e foi notícia até no New York Times. Azulão ganhou homenagem no II Festival Internacional de Violeiros e Trovadores, em Quixadá.
MESTRE AZULÃO é dos principais nomes da poesia cordelista em atividade no Brasil.
O Klévisson Viana, artista muito antenado, foi quem apresentou. Este é o mestre Azulão, que cantou repente à viola, escreveu mais de 300 folhetos, sabe de cor romances de cordel que mais ninguém conhece. Foi no dia 8 de janeiro de 1932, ano sem chuva, lá em Cabaceiras, para os lados de Campina Grande, Paraíba, que veio ao mundo o menino mais velho de seu João Joaquim dos Santos e dona Severina Ana dos Santos, que todos conheciam por Cecília. O umbigo nem sarou direito e uma semana depois eles estavam de volta a Sapé, a terra de seu João Joaquim, onde a família prosperou: nasceram mais 17. "Eu sou filho de moça, sabe lá o que é isso?", brinca Azulão, recordando a infância. Pequenino como o Patativa, o poeta exibe natural elegância no traje de calça e camisa de pano passado, mais a graça do chapéu de massa e uns óculos fundo de garrafa. Por trás das lentes, o brilho arteiro dos olhinhos gaiatos.
Fonte:http://www.onordeste.com/onordeste/enciclopediaNordeste/index.php?titulo=Mestre+Azul%C3%A3o<r=m&id_perso=435
A Semana de Arte Moderna começou em :
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Felipe Kfuri n°10-Histórico e Definição da Literatura de Cordel
Os folhetos à venda, pendurados em cordéisLiteratura de cordel vulgarmente conhecida no Brasil como folheto, é um gênero literário popular escrito frequentemente na forma rimada, originado em relatos orais e depois impresso em folhetos. Remonta ao século XVI, quando o Renascimento popularizou a impressão de relatos orais, e mantém-se uma forma literária popular no Brasil. O nome tem origem na forma como tradicionalmente os folhetos eram expostos para venda, pendurados em cordas, cordéis ou barbantes em Portugal. No Nordeste do Brasil o nome foi herdado, mas a tradição do barbante não se perpetuou: o folheto brasileiro pode ou não estar exposto em barbantes. Alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, também usadas nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores. Para reunir os expoentes deste gênero literário típico do Brasil, foi fundada em 1988 a Academia Brasileira de Literatura de Cordel, com sede no Rio de Janeiro.
Literatura na forma de folhetos ou panfletos tem sido usada ao longo de séculos, como meio económico. Folheto holandês de 1637, durante a tulipomaniaA história da literatura de cordel começa com o romanceiro do Renascimento, quando se iniciou impressão de relatos tradicionalmente orais feitos pelos trovadores medievais, e desenvolve-se até à Idade Contemporânea. O nome cordel está ligado à forma de comercialização desses folhetos em Portugal, onde eram pendurados em cordões, chamados de cordéis.[1] Inicialmente, eles também continham peças de teatro, como as de autoria de Gil Vicente (1465-1536). Foram os portugueses que introduziram o cordel no Brasil desde o início da colonização.
Fontes:Wikipédia,Youtube,google.
Literatura na forma de folhetos ou panfletos tem sido usada ao longo de séculos, como meio económico. Folheto holandês de 1637, durante a tulipomaniaA história da literatura de cordel começa com o romanceiro do Renascimento, quando se iniciou impressão de relatos tradicionalmente orais feitos pelos trovadores medievais, e desenvolve-se até à Idade Contemporânea. O nome cordel está ligado à forma de comercialização desses folhetos em Portugal, onde eram pendurados em cordões, chamados de cordéis.[1] Inicialmente, eles também continham peças de teatro, como as de autoria de Gil Vicente (1465-1536). Foram os portugueses que introduziram o cordel no Brasil desde o início da colonização.
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