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terça-feira, 24 de maio de 2011

Felipe Kfuri n°10-Antônio de Alcântara

Antônio Castilho de Alcântara Machado d'Oliveira nasceu em São Paulo dia 25 de maio de 1901 e faleceu no Rio de Janeiro no dia 14 de abril de 1935.Foi um jornalistapolitico e escritor brasileiro. Apesar de não ter participado da semana de 1922, Alcântara Machado escreveu diversos contos e crônicas modernistas.
De família ilustre, de advogados e escritores, formou-se em direito no ano de 1924, na Faculdade de direito de São Paulo, onde o pai José Alcantara Machado, também escritor, era professor.
Começou na literatura primeiramente ao escrever críticas de peças de teatro para o jornal. No ano de 1925, viajou à Europa, onde já estivera quando criança, e de onde se inspirou para escrever crônicas e reportagens que viriam a dar origem ao seu primeiro livro, Pathé-Baby (primeiramente publicado em 1926), o qual recebeu um prefácio de Oswald De Andrade, este que estreitava os laços de amizade com Alcântara.
A partir daí, escreveria diversos contos e crônicas modernistas, tomando parte, no ano de 1926, junto com Antonio Carlos Couto de Barros, na
fundação da revista Terra Rouxa e Outras Terras, também de viés modernista.

Uma de suas obras mais conhecidas é Brás, Bexiga e Barra Funda, uma coletânea de contos. Publicada em 1928, trata do quotidiano dos imigrantes italianos e dos ítalo-descendentes na cidade de São Paulo, expressando-se a narrativa numa linguagem livre, próxima da coloquial. Mostrava as impressões duma São Paulo imersa na experiência da imigração, que então vinha modificando os trejeitos da cidade.
Por si só, tal introdução revela uma caraterística fundamental de sua obra: a narrativa curta, a linguagem elíptica e cinematográfica, entrecortada e justaposta, como uma colagem de cenas permeada pela oralidade informal, o que possibilitava uma comunicação fácil e direta com o público. Brás, Bexiga e Barra Funda revela ainda a preocupação em se descreverem os habitantes e os costumes das pessoas que habitavam os bairros periféricos da capital paulista, e, inadvertidamente, fez surgir um novo tipo de personagem na literatura brasileira: o ítalo-brasileiro.
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